Transatlântico e o Pavlov
Não levei muito a sério o assunto, enquanto existiam linhas mais estéticas e apeteciveis, mas esta ficou sempre debaixo de olho, teimava em cair na mesma zona, uma vez após outra. Começou a chatear quando ouvia os sininhos sempre que chegava ao quarto movimento…”vais cair, por ai não vai dar”…e sucessivamente ia corrigindo os movimentos, a colocação dos pés, as presas escolhidas para ultrapassar a secção a meio do bloco. Pensava que este era um daqueles blocos em que alguém muito optimista propos uma cotação “fora de pé”.
Quando esgotei a imaginação, ficou no frigorifico juntamente com a convicção de que os treinos em regletes de meia falange e umas sessões de campus, eventualmente desbloqueariam a situação. A força resolve sempre…
A escalada é surpreendente nisto mesmo, a superação de limites, que numa boa parte dos casos está associada à condição psicológica de cada um. E afinal não podia ser 9x!!!
Em 30 segundos um olhar fresco sobre o bloco, a demonstração de que afinal existia uma solução fora do quadrado que há muito estava decalcado para a fotografia final , e eis que os 15 movimentos saem de seguida e sem esforço extraordinário.
4 comentários:
blah blah blah.....e o vídeo, moço?
Tive de optar, ou a camara (que na altura nem estava presente) ou a vida...a queda ainda somava uns bons 70 cms!
ok. tá liberado, mano véio.
Ha sempre uma solução... nem sempre conseguimos vê-la ou fazê-la...
Aperta brother!
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